ZEFERINO LOURENÇO MARTINS

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(id 1610) 1º Barão de Lourenço Martins Comendador da Ordem de Nossa Senhora da Conceição de Vila Viçosa - 1902 Nasceu a 04/12/1858 na freguesia de Paço de Sousa, Penafiel e morreu a 13/09/1934 na fregusia de Cete, Paredes. PAIS José Lourenço Borges Maria Martins Coelho CASAMENTOS/UNIÕES I ACÁCIA CAMPELO BOTELHO DE ANDRADE MARTINS FILHOS Zeferino Lourenço Martins Filho Teófila de Andrade Martins Francisco de Andrade Martins II JULIETA RODRIGUES FILHOS Álvaro Rodrigues Martins III ALBERTINA MARQUES DA CRUZ MAIA IV (uf) HENRIQUETA DA SILVA MONTEIRO FILHOS António Lourenço Martins -------------- Fonte(s): GENEALOGIA DAS FAMÍLIAS ... (Arqº Álvaro Magro de Moura Bessa) pág(s): 149 Jorge Alberto de Lamares Lourenço Martins Fernando José de Lamares Lourenço Martins Natural de Paço de Sousa. Foi empresário e importante negociante na cidade de Santos, Brasil, onde foi Vice-Cônsul de Portugal, tendo sido nomeado a 30/04/1902, funções que exerceu até 1910. Pelo exercício dessas funções, pelo grande prestígio que alcançou junto da colónia portuguesa, e pelos actos de benemerência que realizou, foi agraciado pelo Rei D. Carlos, em 20/01/1908, com o título de Barão de Lourenço Martins. Em Janeiro de 1908 D. Carlos estava em Vila Viçosa e no seu regresso a Lisboa, a 1 de Fevereiro de 1908, foi assassinado pelo que o Dec. não foi promulgado. Assim, os direitos de mercê e outros emolumentos, só foram liquidados ao Ministério da Fazenda, em 11, 15 e 25 de Junho de 1908, sendo o Dec. promulgado por D. Manuel II só em 11/07/1909. Em sua homenagem e pela sua contribuição financeira para a respectiva construção, foi dado o nome de Av. Barão Lourenço Martins a duas artérias. Uma em Paço de Sousa e outra em Cete - Portugal. Na cidade de Santos - Brasil existe um prédio na Praça da República de que foi proprietário e que mantém, ainda, o nome de Barão de Lourenço Martins Teor do Decreto-Lei de 20/01/1908 referente à atribuição da Mercê - Arquivo Nacional da Torre do Tombo - Lº40 - nº.31 - Dº. Nº. 145 - Dec. do teor seguinte: "Atendendo ás qualidades e circunstância de Zeferrino Lourenço Martins, antigo Vice-cônsul de Portugal em Santos, e querendo dar-lhe um testemunho autêntico da Minha Real benevolência: Hei por bem fazer-lhe a Mercê do título de Barão de Lourenço Martins em sua vida. O Presidente do Conselho de Ministros, Ministro e Secretário de Estado dos Negócios do Reino assim o tenha entendido e faça executar. Paço em 20 de Janeiro de 1908." Excerto da monografia de Paredes, escrita em 1920 pelo Dr. José do Barreiro (págs 625 e 626): "o Exmº; Senhor barão Lourenço Martins tem sido e é ainda o primeiro e maior benemérito desta terra e limítrofes. O seu nome anda sempre ligado a todos os melhoramentos, como a todos os actos de altruísmo e amor pelos pobres, sem deixar de nutrir no seu grande e elevado espírito um acentuado afecto pelo progresso da instrução. E assim é que a sua Exª se deve a existência nesta freguesia dum Curso Nocturno, que foi inaugurado, no lugar da Estação, em 10 de Outubro de 1918, a expensas suas, e que tem dado os melhores resultados: logo no 1º ano fizeram exame de instrução primária 4 alunos e no 2º ano 5 alunos, o que continuaria sendo, se os exames não tivessem sido extintos. Sua Exª. o sr. Barão pensou mesmo em mandar edificar uma casa para o Curso Nocturno, tendo já para tal fim, o material preciso, e isto teria feito, se outras circunstâncias o não tivessem levado a sobrestar na sua primeira resolução. Por todos os títulos é, pois, o exmº sr. Barão de Lourenço Martins merecedor do nosso afecto e nossos aplausos". Fontes: Jorge Alberto de Lamares Lourenço Martins Fernando José de Lamares Lourenço Martins Álvaro Magro de Moura Bessa